segunda-feira, abril 26, 2010

O passar do tempo é das experiências mais estranhas que se pode experienciar, e não só porque "time flyes when you are having fun" mas porque o entendemos de forma diferente consoante a nossa postura perante a situação, ora vejamos, já o escrevi em ocasiões anteriores que este ano foi longo e de alguma forma custoso de passar. Talvez porque vivi tantas etapas, tão demarcadas por datas, horas de espera, semanas de maior ou menor dor, pensei nisso quando há alguns dias atrás uma amiga minha lamentava a morte da Mãe, que havia partido há 20 anos. 20 anos, muito tempo,diriamos... se comentassemos tempo de casados, ou a idade de um filho,não a lamentar a partida de quem sentimos falta. Eu chorei a partida da minha Mãe, este ano completaram-se 5 anos da sua partida " too soon". Mais uma vez 5 anos parece muito tempo para descrever relações, tempo numa empresa, idade de um filho, ferias passadas, já para a perda de um ente querido é ambiguo se por um lado já são 5 anos em que não se partilha um almoço de Domingo, um abraço, um telefonema, por outro a dor é a do próprio dia em que partiu, o sentimento de perda, a tristeza,esses sentimentos não se esbateram nesses 5 anos.
Foi o que este Abril me fez pensar.

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